“O Ciclo da Lã em Santa Maria” foi o destaque do nosso suplemento na última edição do jornal “O Baluarte”.
Partilhámos testemunhos de gerações que na sua juventude ajudavam na labuta do trabalho da lã.
Ficámos a saber que: nem todos criavam as ovelhas, havia quem comprasse a lã já lavada; a tosquia, naquele tempo, era feita à tesoura: um trabalho que não era para qualquer pessoa; ao contrário de hoje, a tosquia era feita em março para se aproveitar a água das ribeiras que não corria todo o ano; na sua maioria era as mulheres que trabalhavam a lã; eram produzidas camisolas, gorros e peúgas para serem vendidas no Continente a pescadores; em troca as mulheres levavam para casa tecidos para se fazerem roupas para a altura dos impérios.